segunda-feira, 23 de julho de 2012

Me Desculpe Seu Aurélio!


Pra que serve um vereador?
Pra dizer sim pra o seu gestor?
Pra se acovardar diante do seu eleitor?
Denunciar de faz de conta?
Fingir que tem vergonha
E se ocultar na manha?
"Vou denunciar porque não tem transmissão".
E assim não arranha minha reputação.
É um canalha!
Um veste calça.
Travestido de cidadão.
Um fanfarrão!
Representante dos pobres
Tem que ser nobre.
Vereador é a dor,
A alma,
O sonho,
A certeza,
A lei,
O sangue e o pai.
Na frente vai!
Na defesa sai.
É o baluarte,
É o escudo,
É o riso,
É o ai.
Vereador é o esteio.
Não é o princípio e nem o fim.
É o meio,
É o legislador,
É o intercessor.
Portanto não precisa ser doutor.
Mas precisa saber falar.
E quem não sabe
Tem que estudar.
Pois "rádia"
Pois "repórti"
Nem sul, e nem norte.
É um corte no aurélio.
Não podemos
Nos deixar representar
Por um verme que não discerne
Noite do dia
Água quente de água fria.
Que vive na letargia.
Acovardado na supremacia
Não é versado.
É um aborto da política fria.